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São Paulo, sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Loja virtual, vale a pena investir?

Caso queira retorno a curto prazo, a resposta é um redondo não.



Se você enxergar a Internet como um promissor canal de vendas, que deve ser conhecido e bem explorado, vá em frente com cautela.

Há muitos aspectos relevantes que devem ser considerados para iniciar uma negócio online. E para o lojista esta nova empreitada pode tornar-se uma enorme dor de cabeça. Portanto, informar-se com empresas especializadas em e-commerce e lojistas conhecidos que já atuem no comércio eletrônico é essencial. Eles conhecem as armadilhas e artimanhas do mundo web e podem poupar-lhe tempo e dinheiro.

Principais aspectos que devem ser considerados para iniciar um promissor negócio on-line:

Tecnologia
Há soluções prontas onde o lojista monta sua própria loja. Tudo é feito pela web, desde a criação do design, o cadastro dos produtos, a definição das formas de pagamento, em um sistema tipo "self-service". Diversas empresas oferecem esta ferramenta por valores mensais bastante acessíveis. Compare sempre os recursos que cada solução oferece, pois algumas são insuficientes mesmo para lojas iniciantes.

A segunda opção é contratar uma empresa para desenvolver um projeto de e-commerce. Neste caso, o lojista será dono da solução, mas terá que aguardar o processo do desenvolvimento para iniciar as vendas. O investimento é maior, podendo facilmente ultrapassar os 50 mil reais (na primeira opção há soluções excelentes a partir de 99 reais por mês). Fique atento, pois preço não é tudo.

Preço competitivo
Como regra geral, seus preços devem ser semelhantes ou melhores do que os praticados nos shoppings. E o frete médio não deve ser muito maior do que o preço do estacionamento nestes mesmos shoppings.

Atendimento
A loja deve possuir bons e variados canais de comunicação com os clientes, para passar uma imagem mais confiável e dar mais opções ao cliente: e-mail, chat e telefone DDG (0800) são fundamentais.

Divulgação
Invista com cautela na divulgação da loja através de portais, shopping virtuais, e parcerias. Boas alternativas são os chamados "links patrocinados" nos sites de busca e inclusão em portais de comparação de preços. Ambos disponibilizam sistemas confiáveis para acompanhar os acessos. O CPC (Custo por Click) varia de R$ 0,10 a R$ 0,50 de acordo com a palavra patrocinada ou o ramo de atuação da loja.

Logística
Deve ser competitiva e adequada para cumprir os prazos estabelecidos pela loja. Há abundante oferta de empresas que em geral praticam tarifas conforme o número de encomendas remetidas por mês. Utilize a malha logística dos Correios e mais um parceiro como "backup".

Formas de pagamento
Disponibilize o maior número possível de opções de pagamento. O cartão de crédito é utilizado em 80% dos pedidos via web. Portanto, é imprescindível contratá-los, o que deve ser feito diretamente com as administradoras de cartões de crédito. Para cartões Mastercard e Diners, solicite o serviço Redecard Komerci com AVS, que dá mais segurança ao lojista contra o temido "chargeback". Para cartões Visa, dê preferência ao novo sistema Verified by Visa, que é integrado aos bancos emissores. O segundo meio de pagamento mais utilizado é o boleto bancário, que deve ser emitido e impresso ao final do pedido.

Fornecedores
São os parceiros estratégicos que determinam o sucesso ou a ruína do negócio. A loja é virtual mas o estoque deve ser real. Portanto, disponibilize para compra apenas os produtos existentes em estoque, evitando aborrecimentos e frustração do cliente.

Caso decida enfrentar a empreitada, adquira uma solução de loja virtual que propicie ao usuário uma boa experiência de compra sem traumas. E não se esqueça da importância dos recursos do site administrativo (backoffice), que controla o andamento da loja.

Com boa tecnologia, bons preços, bom atendimento e boa divulgação, não tem erro: sua empresa prosperará no mundo virtual.


Artigo escrito por Fábio Pires, executivo de mercado da Rumo Informática e publicado na revista ALSHOP (Associação dos Lojistas de Shopping) em março/2004.